Otoplastia é o assunto do post de hoje. Tratamos aqui das orelhas proeminentes ou “orelhas de abano”, malformação passível de ser corrigida nesta cirurgia. Hoje abordaremos a evolução dessa técnica cirúrgica até os dias de hoje.

Antigamente, a otoplastia era feita sem que fosse levado em conta o efeito “mola” da orelha, que mantém constante o ângulo em relação à cabeça e, consequentemente, a distância. O resultado era que em questão de meses havia o reaparecimento da orelha proeminente. Depois de algum tempo, se descobriu a necessidade de fazer pequenas incisões (cortes) longitudinais paralelas a 1mm uma da outra na cartilagem para destruir essa “memória” da posição. Os resultados melhoraram, mas deixaram as orelhas com aspecto artificial por conta dos cantos vivos deixados.

Há poucos anos desenvolveu-se o Morcelizer, um aparelho similar a um alicate, cujas pontas possuem uma pastilha de vídia (material de dureza semelhante à do diamante), que faz micro incisões precisas e muito próximas, permitindo uma perfeita modelagem das curvaturas da orelha. A má posição da concha é corrigida com um ponto que fixa essa parte da orelha à membrana que envolve o crânio (periósteo). O resultado obtido é definitivo e extremamente natural, sem deixar cicatrizes aparentes, ou o estigma de uma orelha operada.

Então, se você sofre por conta desse problema, procure um médico especialista em otoplastia, agende uma avaliação e torne esse sofrimento uma página virada em sua vida.

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