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O post de hoje é sobre uma cirurgia para minimizar uma causa comum de bullying. Trata-se da Otoplastia, procedimento que serve para corrigir malformações do pavilhão auricular como as orelhas proeminentes, popularmente chamadas “orelhas de abano”. Elas são causa de rejeição e ofensas principalmente entre crianças e consequentes danos psicológicos a quem as possui.

Antes de mais nada, vamos explicar um pouco da anatomia auricular. Nossas orelhas se desenvolvem por volta da 18ª semana de gestação, a partir de um conjunto de cartilagens que se fundem e se dobram. A orelha normal tem uma dobra de cartilagem que se assemelha a um “Y”, o qual possui uma perna mais longa chamada anti-hélice. Começa na parte superior e vai até a concha, a concavidade maior onde fica o buraco do ouvido. Nos casos de orelha proeminente pode ocorrer um aumento do tamanho da concha e a falta da anti-hélice. Em conjunto, essas duas alterações ocasionam o aspecto de orelhas abertas.

O procedimento envolve um pequeno corte na parte de trás da orelha para que a cartilagem seja remodelada. Ele pode ser feito em pessoas a partir dos 5 anos, idade em que as orelhas já alcançaram 90% de seu tamanho final. Explicaremos com mais detalhes no próximo post sobre a Otoplastia. Continue nos acompanhando no blog e nas redes sociais!

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Otoplastia é o assunto do post de hoje. Tratamos aqui das orelhas proeminentes ou “orelhas de abano”, malformação passível de ser corrigida nesta cirurgia. Hoje abordaremos a evolução dessa técnica cirúrgica até os dias de hoje.

Antigamente, a otoplastia era feita sem que fosse levado em conta o efeito “mola” da orelha, que mantém constante o ângulo em relação à cabeça e, consequentemente, a distância. O resultado era que em questão de meses havia o reaparecimento da orelha proeminente. Depois de algum tempo, se descobriu a necessidade de fazer pequenas incisões (cortes) longitudinais paralelas a 1mm uma da outra na cartilagem para destruir essa “memória” da posição. Os resultados melhoraram, mas deixaram as orelhas com aspecto artificial por conta dos cantos vivos deixados.

Há poucos anos desenvolveu-se o Morcelizer, um aparelho similar a um alicate, cujas pontas possuem uma pastilha de vídia (material de dureza semelhante à do diamante), que faz micro incisões precisas e muito próximas, permitindo uma perfeita modelagem das curvaturas da orelha. A má posição da concha é corrigida com um ponto que fixa essa parte da orelha à membrana que envolve o crânio (periósteo). O resultado obtido é definitivo e extremamente natural, sem deixar cicatrizes aparentes, ou o estigma de uma orelha operada.

Então, se você sofre por conta desse problema, procure um médico especialista em otoplastia, agende uma avaliação e torne esse sofrimento uma página virada em sua vida.

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