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A moda começou com a água termal e agora o mercado conta com tantas opções que é fácil se confundir. Essas águas são todas iguais? Servem para as mesmas coisas? Realmente funcionam?

Veja com a gente!

 

Água termal

O que é?

É uma água mineral pura, mas obtida de fontes específicas. Ela é rica em minerais, que melhoram a defesa da pele.

Para que serve?

A água termal é ótima para hidratar e acalmar a pele, principalmente depois de exposição ao sol e procedimentos como peeling e laser. Ela ajuda em processos de cicatrização e é também uma aliada de quem tem psoríase e dermatite atópica. Mesmo quem está com a pele em dia se beneficia, já que ela age como um tônico e pode ser incluída na rotina de cuidados faciais.

Como usar?

Depois de lavar o rosto, uma rápida borrifada de água termal já é suficiente. Deixe secar naturalmente e aplique seus produtos habituais, como hidratante, protetor solar e maquiagem. Se sentir necessidade, ela pode ser usada também ao longo do dia, principalmente para quem sente a pele ressecada com o ar condicionado.

 

Água dermatológica

O que é?

É uma água desenvolvida em laboratório. É formulada com componentes específicos para diversos tratamentos. Pode conter vitamina C, silício, arnica, d-pantenol, fosfolipídios e muitas outras substâncias importantes para tratar a pele.

Para que serve?

Assim como a água termal, ela é indicada para acalmar a pele depois de procedimentos estéticos. Mas, como é formulada para combater problemas específicos, ela vai além no tratamento e pode ajudar a controlar a oleosidade, uniformizar a pele e dar um efeito matificante.

Como usar?

Uma borrifada antes da rotina de cuidados com a pele.

 

Água micelar

O que é?

A olho nu parece água, mas é uma substância formada por microgotículas – as micelas – compostas por água e óleo. Assim, ela consegue remover as impurezas da pele com mais eficiência.

Para que serve?

Ao contrário da água termal e da água dermatológica, a água micelar não trata a pele. Ela foi desenvolvida para tirar a maquiagem e limpar impurezas. Ela é recomendada, por exemplo, para quem não gosta da sensação oleosa que a maior parte dos demaquilantes deixa no rosto. Outra vantagem é que não escorre para os olhos, causando aquele ardor típico da hora de limpar os cílios. A água micelar, no entanto, não é muito eficiente na remoção de maquiagens à prova d’água.

Como usar?

Deve ser aplicada com um algodão, da mesma forma do demaquilante comum.

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Estamos no Dezembro Laranja, mês de prevenção ao câncer de pele. O calor já está presente e não há momento mais oportuno para entender melhor a doença.

Por isso, hoje vamos falar sobre esse tipo de tumor com a Dra. Rebecca Medina, médica dermatologista da Clínica Maddarena.

 

Como identificar um câncer de pele?

O câncer de pele geralmente se apresenta como pintas ou manchas irregulares. Apenas um médico habilitado pode diagnosticar a doença por meio de uma biópsia, exame em laboratório que analisa as células coletadas.

Por isso é importante que todas as pessoas se consultem periodicamente com um dermatologista. Ele irá avaliar toda a pele, em busca de lesões ou sinais que chamem a atenção. Além da visita de rotina, deve-se procurar imediatamente um médico se forem observadas manchas ou pintas com bordas irregulares, assimétricas, com várias cores ou maiores que 6 milímetros. Essas características não significam necessariamente que a mancha é um tumor, mas o diagnóstico precoce é essencial para o sucesso de um eventual tratamento.

Resumindo, existem diferentes tipos de câncer de pele, com apresentações clínicas e gravidades muito variadas. Alguns tipos mais agressivos ou de evolução mais rápida podem se apresentar como lesões mais exuberantes e de aspecto grosseiro. Nestes casos, é comum o paciente procurar por atendimento médico. Por outro lado, a maioria dos cânceres de pele surge como uma lesão bastante discreta, que muitas vezes pode passar despercebida. “Por essa razão, recomendo que toda lesão nova seja avaliada por um médico dermatologista, pois o diagnóstico precoce faz toda diferença!”, alerta a doutora Rebecca.

 

Tenho muitas pintas. Que cuidados devo tomar?

Quem tem muitas pintas precisa ter atenção redobrada e visitar um médico dermatologista uma vez ao ano. Com a dermatoscopia, que analisa cada pinta minuciosamente, o médico poderá orientar melhor sobre cada lesão e propor o seguimento adequado.

 

É possível evitar um câncer?

O câncer é o desenvolvimento descontrolado de um grupo de células. Esse desenvolvimento pode ocorrer por vários fatores. Alguns são evitáveis, como o tabagismo, a má alimentação e a exposição a substâncias cancerígenas. Mas, como diariamente produzimos trilhões de novas células, é possível que anomalias ocorram espontaneamente.

Hábitos saudáveis, portanto, ajudam a reduzir os riscos. Especificamente quanto ao câncer de pele, é importante evitar a exposição ao sol sem proteção. Quando sair ao ar livre, a pessoa deve usar protetor solar com fator de proteção 30 ou mais, mesmo em dias nublados. Ele deve ser reaplicado a cada três horas ou até mesmo antes se a pessoa entrar na água ou suar muito. Sempre que possível, também é recomendável usar mangas longas, chapéu e outros itens que cubram a pele. O cuidado com a exposição solar deve vir desde a infância, já que a exposição crônica também pode ser maléfica e os bons hábitos devem começar desde cedo.

“Além disso, alguns tipos de câncer de pele têm a predisposição genética. Por isso, se você tem algum parente próximo que já teve câncer de pele, vale a pena conversar com seu dermatologista”, completa doutora Rebecca.

 

Quais as pessoas mais afetadas?

Todo mundo está sujeito à doença, mas há determinados grupos em que o câncer de pele incide com maior frequência. São as pessoas maiores de 40 anos, as que têm pele, cabelo e olhos claros, as com mais sardas e pintas ou as que já tiveram alguma doença de pele no passado. Também merecem maior atenção pacientes com histórico de doenças que prejudiquem a imunidade, aqueles que já tiveram câncer de pele no passado ou quem tem familiares próximos com histórico da doença.

 

Câncer de pele tem cura?

Sim, mas é importante diagnosticar e tratar o mais rápido possível, já que alguns casos de câncer de pele podem se disseminar pelo organismo e até mesmo levar à morte. Dependendo das características do tumor, pode ser necessária uma cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou imunoterapia. Depois de uma avaliação cuidadosa, o médico irá indicar o tratamento adequado.

 

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