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Quanto de cabelo é normal perder em um dia? O que pode causar uma queda de cabelo acima do normal? Veja com a gente e não se esqueça: só um médico pode diagnosticar e tratar problemas de saúde.

 

Do nascimento à queda do cabelo

Um fio de cabelo saudável pode crescer por até sete anos. Antes de cair, seu desenvolvimento para e a raiz se solta da papila, região do couro cabeludo responsável pelo crescimento dos cabelos. Por até quatro meses, o fio ainda fica preso à cabeça, mas sem receber nutrientes. Nesse período, o folículo já está se preparando para produzir um novo fio, que cresce até que empurra o cabelo antigo, que finalmente cai. Essa fase de preparo para a queda é chamada de telógena.

É importante conhecer o ciclo de um fio de cabelo para entender que o fator que motivou sua queda aconteceu cerca de três ou quatro meses antes.

 

Quando a queda de cabelo é um problema

Todos os dias perdemos de 100 a 120 fios de cabelo. Parece bastante mas é uma quantidade normal e necessária para a renovação capilar. Essa quantidade não é um número absoluto, mas uma proporção da quantidade de fios média de uma pessoa, ou seja: pessoas com volume de cabelos acima da média podem perder um número ainda maior de fios diariamente. Quando a quantidade aumenta, pode ser um sinal de que algo errado está acontecendo – ou aconteceu há poucos meses atrás – com o organismo.

Assim, a queda de cabelo em excesso é chamada de eflúvio telógeno e, quando acontece, é um recado do corpo para que se verifique se está tudo bem.

 

Eflúvio telógeno agudo

É a queda causada por um evento específico, ocorrido cerca de três ou quatro meses antes. As causas mais comuns do eflúvio telógeno agudo são o período pós-parto, cirurgias, infecções com ou sem febre, estresse, medicamentos específicos e dietas com poucos nutrientes ou emagrecimento rápido.

Como qualquer outra condição aguda, essa queda acentuada de cabelo é temporária e cessa quando o problema é interrompido.

 

Eflúvio telógeno crônico

Quando a queda se dá por uma doença crônica do paciente, o problema persiste por um longo prazo. Com isso, o ciclo do fio de cabelo é mais curto, fazendo com que ele caia mais rápido. Dessa forma, é comum que o paciente tenha muitos fios novos, mas que não ficam longos e volumosos.

As maiores causas do eflúvio telógeno crônico são as doenças hormonais e as autoimunes.

 

Como tratar

É muito importante perceber que a queda de cabelo em excesso pode ser um sinal de um problema mais grave. Ao perceber uma quantidade maior de fios perdidos no banho ou na escova, a pessoa deve procurar um dermatologista. O médico irá examinar o paciente e perguntar por seu histórico de saúde. Como a queda, em si, é um sinal de alerta, é indispensável, acima de tudo, tratar a doença que causou o eflúvio telógeno. Além disso, o dermatologista poderá te orientar e indicar tratamentos no intuito de interromper o processo e fazer com que os fios se recuperam mais rapidamente, estimulando o crescimento deles!

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A psoríase é uma doença de pele crônica, que pode provocar lesões de pele variadas – as mais conhecidas são lesões avermelhadas e descamativas, em placas. Os locais mais comumente acometidos são o couro cabeludo e regiões próximas às articulações, como cotovelos, mãos, joelhos e pés.

 

Diagnóstico

Só um médico pode dizer se você tem psoríase. Caso sua pele apresente lesões, procure um dermatologista de confiança. Casos menos graves podem ter evolução lenta, enquanto algumas pessoas podem apresentar alterações severas e repentinas da pele. Além disso, a psoríase pode estar associada ao acometimento das articulações (artrite psoriásica) e à síndrome metabólica, ou seja, um conjunto de outras doenças que podem acometer o organismo como um todo.

 

Como eu pego psoríase?

Psoríase não se pega, ou seja, não é contagiosa! É uma doença crônica de causa ainda não determinada, que parece ter participação genética e também ambiental, ou seja: a chance é maior em quem tem familiares com a doença, mas o estilo de vida pode contribuir para o desencadeamento ou agravamento do quadro.

 

Então como prevenir novas lesões?

Quem tem predisposição para psoríase deve ficar de olho em situações que podem desencadear ou agravar o problema. Infecções de garganta ou de pele, queimaduras, abuso de álcool, tabagismo, obesidade, estresse e uso de alguns medicamentos precipitam o surgimento das lesões.

 

Como é o tratamento?

Na primeira consulta, o médico vai avaliar a gravidade, a frequência das lesões e o histórico do paciente. Esse é um momento muito importante para tirar dúvidas e não ter vergonha de perguntar o que for preciso. Além da análise visual, em alguns casos pode ser necessária em uma biópsia para confirmar o diagnóstico.

O tratamento da psoríase combina medidas para prevenir novas lesões e tratar a pele que já foi afetada. De acordo com a necessidade de cada paciente, o médico pode prescrever tratamentos tópicos, medicamentos de uso oral, fototerapia e aplicações de laser.

 

Psoríase tem cura?

Não, mas pode ser controlada. O tratamento correto busca amenizar os efeitos das lesões existentes e diminuir o aparecimento de novas. E mesmo desaparecendo completamente por um tempo, ela pode voltar a se manifestar. Por isso o acompanhamento médico é importante.

Todo mundo deve se consultar com um dermatologista uma vez por ano, mesmo sem nenhuma queixa aparente. A visita é importante para que o profissional tire dúvidas e examine toda a extensão da pele do paciente, inclusive o couro cabeludo, à procura de lesões e manchas que nem sempre a pessoa consegue identificar sozinha. Quem tem histórico de doenças de pele deve fazer um acompanhamento ainda mais frequente, de acordo com as orientações passadas pelo médico.

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