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A psoríase é uma doença de pele crônica, que pode provocar lesões de pele variadas – as mais conhecidas são lesões avermelhadas e descamativas, em placas. Os locais mais comumente acometidos são o couro cabeludo e regiões próximas às articulações, como cotovelos, mãos, joelhos e pés.

 

Diagnóstico

Só um médico pode dizer se você tem psoríase. Caso sua pele apresente lesões, procure um dermatologista de confiança. Casos menos graves podem ter evolução lenta, enquanto algumas pessoas podem apresentar alterações severas e repentinas da pele. Além disso, a psoríase pode estar associada ao acometimento das articulações (artrite psoriásica) e à síndrome metabólica, ou seja, um conjunto de outras doenças que podem acometer o organismo como um todo.

 

Como eu pego psoríase?

Psoríase não se pega, ou seja, não é contagiosa! É uma doença crônica de causa ainda não determinada, que parece ter participação genética e também ambiental, ou seja: a chance é maior em quem tem familiares com a doença, mas o estilo de vida pode contribuir para o desencadeamento ou agravamento do quadro.

 

Então como prevenir novas lesões?

Quem tem predisposição para psoríase deve ficar de olho em situações que podem desencadear ou agravar o problema. Infecções de garganta ou de pele, queimaduras, abuso de álcool, tabagismo, obesidade, estresse e uso de alguns medicamentos precipitam o surgimento das lesões.

 

Como é o tratamento?

Na primeira consulta, o médico vai avaliar a gravidade, a frequência das lesões e o histórico do paciente. Esse é um momento muito importante para tirar dúvidas e não ter vergonha de perguntar o que for preciso. Além da análise visual, em alguns casos pode ser necessária em uma biópsia para confirmar o diagnóstico.

O tratamento da psoríase combina medidas para prevenir novas lesões e tratar a pele que já foi afetada. De acordo com a necessidade de cada paciente, o médico pode prescrever tratamentos tópicos, medicamentos de uso oral, fototerapia e aplicações de laser.

 

Psoríase tem cura?

Não, mas pode ser controlada. O tratamento correto busca amenizar os efeitos das lesões existentes e diminuir o aparecimento de novas. E mesmo desaparecendo completamente por um tempo, ela pode voltar a se manifestar. Por isso o acompanhamento médico é importante.

Todo mundo deve se consultar com um dermatologista uma vez por ano, mesmo sem nenhuma queixa aparente. A visita é importante para que o profissional tire dúvidas e examine toda a extensão da pele do paciente, inclusive o couro cabeludo, à procura de lesões e manchas que nem sempre a pessoa consegue identificar sozinha. Quem tem histórico de doenças de pele deve fazer um acompanhamento ainda mais frequente, de acordo com as orientações passadas pelo médico.

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Quando falamos de alergias na pele, logo vêm à mente lesões avermelhadas, que coçam e se espalham rapidamente pelo corpo, roubando nosso sossego. Mas cuidado: existem inúmeros diagnósticos que podem se esconder por trás daquilo que parece uma simples alergia.

Hoje vamos falar sobre um dos diagnósticos mais comuns no consultório dermatológico. E cuja primeira impressão é de um quadro de alergia: a dermatite de contato.

 

O que é dermatite de contato?

Como o próprio nome indica, é uma condição desencadeada pelo contato direto de uma substância com a pele – e essa substância, em tese, pode ser qualquer coisa.

Clinicamente, ela pode se manifestar de várias maneiras. As mais comuns são lesões arroxeadas que parecem hematomas, manchas brancas ou escuras, lesões que lembram acne e, mais frequentemente, na forma de eczemas.

 

Eczema: um dos sintomas mais comuns

Os eczemas são aquelas lesões ásperas, avermelhadas e grosseiras. Coçam bastante, mas nem sempre acontecem por conta de uma alergia.

Quando o médico suspeita deste diagnóstico, a investigação apenas começou. Primeiro, ele vai definir se a dermatite de contato é do tipo alérgica ou irritativa.

Qual a diferença?

Basicamente, o tipo irritativo é aquele que qualquer pessoa pode ter, basta entrar em contato com substâncias mais agressivas para a pele. É o caso, por exemplo, das tão frequentes irritações nas mãos de pessoas que mantêm contato prolongado com sabões ou detergentes de forma desprotegida. Essa é uma das razões pelas quais os dermatologistas sempre recomendam que se use luvas na hora da limpeza.

O tipo alérgico é mais seletivo: só ocorre naquelas pessoas que foram sensibilizadas e desenvolvem um sistema de defesa específico contra aquele alérgeno. Para que ocorra a sensibilização, é preciso um contato prévio com a substância. O paciente não irá apresentar uma dermatite de contato alérgica logo na primeira vez em que usar um componente. “Por essa razão, é importante saber que mesmo aquele perfume que a pessoa usa por anos, sem nunca ter lhe causado nenhum problema, entrará na nossa lista de suspeitos durante essa fase de investigação”, conta a Drª Rebecca Medina, dermatologista da Clínica Maddarena.

 

E se for alergia mesmo?

Uma vez que a alergia se instala, o corpo entra em um estado de alerta para combater a substância em questão cada vez que ela tiver contato com a sua pele. Por isso, qualquer mínima relação com o alérgeno pode causar lesões de pele. Essas lesões, na maioria das vezes, ficam restritas ao local do toque mas, se o contato for prolongado, podem se disseminar por todo o corpo.

Mediante a suspeita desse quadro, existem exames específicos que podem ser solicitados para elucidar o caso.

Lembre-se sempre: os diagnósticos diferenciais são muitos e o tratamento de cada um exige cuidados particulares. Se você suspeita que possa ter dermatite de contato, procure um médico dermatologista: ele é o profissional mais preparado para lhe dar essas orientações.

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