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Queloide. Nem o nome é bonito. Mas você sabe o que é isso? Entenda com a gente como o problema ocorre e quais as formas de amenizá-lo.

O que é queloide?

Queloide é um crescimento anormal do tecido de uma cicatriz ou de qualquer outro trauma na pele, podendo vir acompanhado de dor ou coceira no local. Ele extrapola a região original da ferida, afetando uma área maior. Pode aparecer, por exemplo, durante o processo de cicatrização de um corte cirúrgico, de um machucado ou até mesmo em casos de acne severa. Tirando o aspecto estético, ele não representa um risco ao paciente e não é contagioso.

 

É a mesma coisa que cicatriz hipertrófica?

Não. A cicatriz hipertrófica é a cicatriz um pouco maior do que a esperada, mas que não extrapola a região da lesão. Ela pode ser um pouco mais alta e começa a aparece poucas semanas após a lesão. O queloide, por sua vez, é uma cicatrização desordenada, muito maior e que pode se desenvolver até meses depois do trauma. Seu tratamento é mais complexo.

 

Quem tem mais chance de desenvolver queloide?

O problema atinge ambos os sexos, mas ocorre com mais frequência em mulheres, orientais e pessoas com a pele mais pigmentada. Quem já desenvolveu queloide uma vez tem mais chance de tê-lo novamente.

 

Como evitar o queloide?

É possível cuidar da cicatriz para diminuir a chance de aparecimento de queloide, mas nada é 100% garantido.

Após uma cirurgia, converse com o médico, tire todas as dúvidas e siga à risca todas as orientações para o pós-operatório. “É possível que o médico prescreva uma pomada cicatrizante e que recomende o uso de fitas de silicone que comprimem a região do corte. Todos esses cuidados ajudam para que se tenha um melhor resultado na cicatrização”, afirma o Dr. Vitorio Maddarena, cirurgião plástico e diretor clínico da Clínica Maddarena.

Também é importante evitar exposição ao sol, já que ele provoca uma maior pigmentação da região e pode piorar o aspecto na cicatriz.

Saiba mais sobre cicatrização aqui.

Existe tratamento?

Uma das formas mais comuns é a infiltração de alguns tipos de medicamentos. Em casos mais severos, pode ser necessária intervenção cirúrgica. Nela, o cirurgião plástico remove o tecido em excesso, podendo combinar com tratamentos de infiltração e compressão. Um dos grandes desafios é não lesionar a região que está sadia, já que isso poderia provocar o aparecimento de novos queloides.

Aplicações de laser também podem ajudar, principalmente a clarear a região prejudicada. Saiba mais sobre tratamentos a laser aqui. Um bom médico vai avaliar o caso concreto e prescrever o tratamento adequado.

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Quando falamos de alergias na pele, logo vêm à mente lesões avermelhadas, que coçam e se espalham rapidamente pelo corpo, roubando nosso sossego. Mas cuidado: existem inúmeros diagnósticos que podem se esconder por trás daquilo que parece uma simples alergia.

Hoje vamos falar sobre um dos diagnósticos mais comuns no consultório dermatológico. E cuja primeira impressão é de um quadro de alergia: a dermatite de contato.

 

O que é dermatite de contato?

Como o próprio nome indica, é uma condição desencadeada pelo contato direto de uma substância com a pele – e essa substância, em tese, pode ser qualquer coisa.

Clinicamente, ela pode se manifestar de várias maneiras. As mais comuns são lesões arroxeadas que parecem hematomas, manchas brancas ou escuras, lesões que lembram acne e, mais frequentemente, na forma de eczemas.

 

Eczema: um dos sintomas mais comuns

Os eczemas são aquelas lesões ásperas, avermelhadas e grosseiras. Coçam bastante, mas nem sempre acontecem por conta de uma alergia.

Quando o médico suspeita deste diagnóstico, a investigação apenas começou. Primeiro, ele vai definir se a dermatite de contato é do tipo alérgica ou irritativa.

Qual a diferença?

Basicamente, o tipo irritativo é aquele que qualquer pessoa pode ter, basta entrar em contato com substâncias mais agressivas para a pele. É o caso, por exemplo, das tão frequentes irritações nas mãos de pessoas que mantêm contato prolongado com sabões ou detergentes de forma desprotegida. Essa é uma das razões pelas quais os dermatologistas sempre recomendam que se use luvas na hora da limpeza.

O tipo alérgico é mais seletivo: só ocorre naquelas pessoas que foram sensibilizadas e desenvolvem um sistema de defesa específico contra aquele alérgeno. Para que ocorra a sensibilização, é preciso um contato prévio com a substância. O paciente não irá apresentar uma dermatite de contato alérgica logo na primeira vez em que usar um componente. “Por essa razão, é importante saber que mesmo aquele perfume que a pessoa usa por anos, sem nunca ter lhe causado nenhum problema, entrará na nossa lista de suspeitos durante essa fase de investigação”, conta a Drª Rebecca Medina, dermatologista da Clínica Maddarena.

 

E se for alergia mesmo?

Uma vez que a alergia se instala, o corpo entra em um estado de alerta para combater a substância em questão cada vez que ela tiver contato com a sua pele. Por isso, qualquer mínima relação com o alérgeno pode causar lesões de pele. Essas lesões, na maioria das vezes, ficam restritas ao local do toque mas, se o contato for prolongado, podem se disseminar por todo o corpo.

Mediante a suspeita desse quadro, existem exames específicos que podem ser solicitados para elucidar o caso.

Lembre-se sempre: os diagnósticos diferenciais são muitos e o tratamento de cada um exige cuidados particulares. Se você suspeita que possa ter dermatite de contato, procure um médico dermatologista: ele é o profissional mais preparado para lhe dar essas orientações.

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