Por Dr. Vitorio Maddarena
Cirurgião plástico e Diretor Clínico da Clínica Maddarena
A cirurgia plástica é o ramo da medicina responsável por corrigir imperfeições do corpo. Essas imperfeições podem ser funcionais – como para correção de uma deformidade – ou estéticas – quando o paciente está insatisfeito com a aparência e quer melhorar um aspecto específico.
Em meu consultório, tive o prazer de conhecer pacientes de diversas características e com as mais variadas motivações para buscar ajuda. E é gratificante ver como um ajuste, mesmo em um pequeno detalhe, impacta na autoestima e na confiança de uma pessoa.
Mas, algumas vezes, vejo pacientes que idealizam uma beleza que não é real, muito menos saudável. É aí que um bom profissional precisa de paciência e carinho para explicar que cada indivíduo é único e que a cirurgia plástica serve para realçar a beleza que já temos.
Marilyn Monroe e outras celebridades
Um dos exemplos que gosto de dar é o da simetria: a pinta na bochecha da Marilyn Monroe é o toque final do seu charme. Já pensou se um dia ela acordasse decidida a removê-la? Ou se quisesse sempre desenhar uma na bochecha direita para os lados ficarem iguais?
Se você prestar atenção nas pessoas consideradas mais belas do mundo, vai ver que as metades do rosto não são idênticas. E, se fossem, o resultado seria bem esquisito.
Assimetria: todo mundo tem
E a assimetria natural não existe só no rosto. No corpo todo uma metade não é igual à outra. As mamas, por exemplo, têm características distintas, que vêm desde a vida intrauterina. Um broto mamário pode se formar com mais células que o outro ou pode estar em posição um pouco mais baixa em relação ao outro. Isso reflete no corpo da mulher adulta e qualquer intervenção plástica na região deve considerar essa diferença, mesmo que mínima.
As expectativas do paciente
Quando um paciente procura um cirurgião plástico, logo na primeira consulta o profissional deve entender seu corpo, seus desejos e, acima de tudo, o que lhe é harmônico. O que o motivou buscar uma intervenção cirúrgica? Quais seus objetivos?
Quem acompanha o blog sabe que insisto que a relação entre médico e paciente seja de total transparência e confiança. É essencial conhecer as expectativas e orientar sobre os melhores resultados possíveis.
Também é obrigação do médico alertar o paciente quanto a eventuais exageros estéticos. O excesso de procedimentos pode desequilibrar a harmonia que tanto se busca. Em situações extremas, pode se tratar de um caso de transtorno dismórfico corporal, uma condição psiquiátrica em que o indivíduo se preocupa excessivamente com supostos defeitos em seu corpo.
Corpo belo é corpo saudável!
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