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Sim. Durante qualquer cirurgia – não só a plástica –, muitos tecidos sofrem traumas. Isso é perfeitamente normal e esperado. A forma natural de o corpo reagir a tudo isso é formando o processo inflamatório. Ele se inicia com uma maior irrigação sanguínea na região e, com o tempo, causa o inchaço e o acúmulo de outros líquidos. Mas atenção:  não confunda inflamação, que é o organismos reagindo naturalmente, com infecção, que é o organismo sendo atacado!

 

Como amenizar o inchaço

Todo cirurgião plástico orienta seus pacientes sobre os cuidados no pós-operatório e uma das maiores preocupações é justamente diminuir o inchaço. Para procedimentos com lipoaspiração, a cinta de compressão é essencial nessa fase, já que ela ajuda a comprimir a região, auxiliando o corpo a se recuperar. Em outras regiões do corpo, a compressão pode ser feita de outras formas — são exemplos o sutiã na mamoplastia e uma proteção especial no pescoço na redução da papada.

Outra medida importante é a drenagem linfática. Nela, profissionais habilitados massageiam com cuidado a região, auxiliando a conduzir as substâncias que formam o inchaço até a circulação sanguínea. De lá, elas são eliminadas pela urina.

 

Em quanto tempo o inchaço desaparece?

Não há um prazo exato que se aplique a todos os pacientes. O inchaço diminui gradualmente e pode levar semanas ou até meses para que o corpo atinja o aspecto desejado. Cada pessoa reage de uma forma diferente a intervenções cirúrgicas e por isso cada recuperação tem seu ritmo. Esse é mais um motivo para que o paciente faça sempre o acompanhamento pós-cirúrgico de forma correta, indo às consultas programadas e sempre conversando sobre suas dúvidas e preocupações.

 

Uma boa alimentação ajuda a reduzir o inchaço?

Comidas pesadas sobrecarregam o sistema digestório e por isso, aumentam a sensação de mal estar. Já o edema pós-operatório deve-se à resposta do organismo para que a cicatrização ocorra. Os alimentos, mesmo com sódio, importam pouco nesse tipo de edema (inchaço). O que deve ser evitado é qualquer alimento pesado que naturalmente cause desconforto estomacal ou gases, como feijoada, churrasco e refrigerantes.

 

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Voltamos a falar da recuperação da Cruroplastia trazendo informações a respeito dos cuidados com as cicatrizes, marcas inevitáveis dessa cirurgia na região das coxas. Além disso, conversamos com o Dr. Vitorio, diretor da Clínica Maddarena, para esclarecermos a função exata das meias antitrombóticas nos pacientes recém-operados.

O Dr. Vitorio nos explicou que o uso de meias de compressão é indicado após a Dermolipectomia Crural pois elas atuam na diminuição do edema (inchaço), além de terem ação preventiva contra trombose. Sobre o mesmo tema ele também alertou a respeito do uso de remédios específicos: “dependendo das condições clínicas individuais pode ser necessário o uso de medicamentos anticoagulantes nos dez dias seguintes à cirurgia”.

Cuidados com as cicatrizes também são importantes, como massagens e o uso de cremes e fitas compressivas que levarão ao melhor resultado possível. É importante lembrar que a cicatrização é um processo longo e contínuo (um ano, no mínimo) e que o acompanhamento médico para receber orientações nesse período é importante.

Todos esses cuidados citados devem ser seguidos à risca a fim de que a recuperação do paciente seja satisfatória e com o mínimo desconforto. Os bons resultados da Cruroplastia também estão ligados a um processo pós-operatório baseado na obediência às recomendações médicas.

Hoje retornamos ao tema Dermolipectomia Crural, procedimento também conhecido como Cruroplastia. Como já dissemos anteriormente, essa cirurgia é indicada para a remoção de pele excessiva das coxas em pacientes que passaram por perda significativa de peso. Como pode acontecer em outras áreas do corpo, a região interna das coxas não retorna ao seu estado anterior à obesidade, tornando-se flácida e motivo de inúmeros desconfortos.

Conversamos com o Dr. Vitorio, diretor da Clínica Maddarena, que nos passou informações importantes sobre o procedimento: “As anestesias mais indicadas são: anestesia geral e/ou o bloqueio espinhal (raqui ou peridural) com sedação. Independentemente da técnica anestésica o paciente permanecerá dormindo durante o procedimento. O tempo médio da cirurgia é entre duas e quatro horas”, informou o Doutor.

“Nos dias que se seguem à Cruroplastia o paciente deve ficar com as pernas elevadas sempre que estiver sentado ou deitado. Andar não é proibido, pelo contrário, é até desejável desde que com moderação. Subir e descer escadas é possível ainda na primeira semana, mas com restrições. O médico responsável deverá orientar o paciente nesse sentido. Também deve-se evitar ao máximo correr e praticar atividades físicas durante este período”, completou o especialista.

No próximo post sobre o pós-operatório da Cruroplastia daremos dicas para cuidados com as cicatrizes e prevenção à trombose, não perca!

O assunto de hoje se chama Dermolipectomia Crural ou Cruroplastia. Apesar destes termos incomuns, o nome significa um procedimento cirúrgico para tratar um problema recorrente entre muitas pessoas: excesso de pele e/ou gordura na região das coxas. Assim como ocorre com a região dos braços tratada pela Dermolipectomia Braquial, a pele da face interna das coxas é fina e possui pouca elasticidade, características que colaboram com a flacidez. Perdas de peso acentuadas, incluindo aquela após a obesidade infantil podem colaborar para quadros nos quais a cirurgia se torna uma alternativa.

As queixas comuns dos pacientes que buscam esse procedimento estão ligadas a assaduras entre as coxas após longas caminhadas devido à fricção entre elas e desconforto estético tanto de forma como de excesso de volume e até de proporção com o restante do corpo.

Somente uma avaliação com um especialista poderá dizer qual tipo de intervenção deverá ser a ideal para cada caso. Isso porque um aumento de gordura localizada sem flacidez pode ser resolvido com uma lipoaspiração. Quando ocorre flacidez leve pode-se ou não associar a lipoaspiração à Dermolipectomia Crural, dependendo da quantidade de gordura acumulada. Já nos casos nos quais a flacidez da pele é moderada ou elevada, remove-se a gordura e a pele ao mesmo tempo. O tamanho e a aparência das cicatrizes serão maiores de acordo com o grau de flacidez do paciente.

Voltaremos a falar da Cruroplastia em breve. Se tiver dúvidas, não deixe de enviá-las pelas nossas mídias sociais!

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